Há 3 anos atrás perdiamos um dos maiores poetas, comentaristas, um dos maiores ser humano que já conheci, Andreson Falcão. Se foi cedo, com apenas 33 anos, mas neste pouco tempo, o amigo Falcão, nos deixou um grande legado: a "BONDADE".
Uma pequena homenagem de minha parte tinha que ocorrer para aquele que considero uma das maiores inspirações para o que hoje eu faço, que é exercer a função de jornalista. Um poema lindo, que vocês com certeza irão amar.
Quando te vi passar
(Andreson Falcão)
Quando te vi passar tentei não olhar
Apesar de tudo que significas pra mim tentei não olhar
Confesso um tanto quanto sem jeito que tive medo
Medo do que sinto quando te vejo
No entanto parece que fazes de propósito
Estavas tão deslumbrante em tua beleza
Que não consegui renunciar a tua imagem
Apesar de tudo que significas pra mim tentei não olhar
Confesso um tanto quanto sem jeito que tive medo
Medo do que sinto quando te vejo
No entanto parece que fazes de propósito
Estavas tão deslumbrante em tua beleza
Que não consegui renunciar a tua imagem
Estas me conquistando de propósito ou sem querer
Se for proposital deixa que eu me apaixone
Caso contrario afasta teus olhos dos meus
As vezes tenho a impressão que te incomodo
Outras vezes ages como se precisasses de mim
Quanto te vi passar tentei não sonhar
Apesar do modo que me olhaste, tentei não sonhar
Confesso um tanto quanto sem jeito que tive vontade de te abraçar
Mas parece que fizeste de proposito
Sorriste discretamente e depois fugiste
Como se não soubesse que teu sorriso mexe comigo
Quando te despediste de mim e eu te disse: tchau
Na verdade eu estava querendo dizer: por favor não vai embora!
E eu tentei me calar
Apesar do que tua ausencia provoca, tentei me calar
Confesso um tanto quanto sem jeito
Que tive vontade de seguir teus passos e gritar teu nome
Mas não sei como e nem porque, me calei
E me limitei a escrever estga poesia
Quando mais uma vez te vi passar.
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